Foi assinado um Protocolo de cooperação entre a SFRUA e a CACAV, tendo por finalidade a criação do “Espaço – Estante de Estudos e Obra de Agostinho da Silva”
Notícia no jornal “Rostos Online”:
“Este acto dignifica Alhos Vedros e o concelho da Moita” – referiu Joaquim Raminhos, Presidente da Direcção da CACAV, no decorrer da assinatura do Protocolo de cooperação entre a SFRUA e a CACAV, tendo por finalidade a criação do “Espaço – Estante de Estudos e Obra de Agostinho da Silva”.
No âmbito das iniciativas que têm sido realizadas para assinalar o 100º aniversário do nascimento de Agostinho da Silva, em Alhos Vedros ( Vila da margem sul, desde há muito ligada ao nome de Agostinho da Silva) vai ser criado o “Espaço-Estante de Estudos e obra de Agostinho da Silva”, onde, vão estar disponíveis, obras de Agostinho da Silva e outros documentos sobre a sua obra, que têm sido editados. Esta iniciativa foi assumida oficialmente, através de um Protocolo de Cooperação, assinado entre a CACAV- Cooperativa Cultural de Animação de Alhos Vedros e a SFRUA – Sociedade Filarmónica de Recreio União Alhosvedrense – “A Velhinha”.
Colaboração entre diversas instituições
Carlos Ribeiro, Presidente da Assembleia Geral da SFRUA – Sociedade Filarmónica de Recreio União Alhosvedrense, referiu “ao longo dos anos falou-se de colaboração entre diversas instituições, sem resultados”, por essa razão, sentia uma enorme honra por presidir a este acto que classificou de “histórico” porque, pela primeira vez se “passa das palavras aos actos”. Foi, seguidamente lido o protocolo que estabelece o “acordo de cooperação” entre a SFRUA – Sociedade Filarmónica de Recreio União Alhosvedrense e a CACAV – Cooperativa de Animação Cultural de Alhos Vedros, através do qual a “Velhinha” de Alhos Vedros irá ter o “usufruto da estante Agostinho da Silva” a qual, embora sendo propriedade da CACAV, irá ser colocada na futura biblioteca da SFRUA, cuja reabertura vai ser concretizada no corrente ano. A SFRUA, no âmbito deste protocolo compromete-se, igualmente, promover nas suas instalações, anualmente, uma iniciativa tendo por objectivo divulgar o pensamento de Agostinho da Silva.
As colectividades podem trabalhar em conjunto
Cândido Pereira, Presidente da Direcção da SFRUA, salientou que esta iniciativa é um exemplo de como “as colectividades desta terra, sem perderem a sua identidade própria, podem trabalhar em conjunto”. Nesse sentido referiu a disponibilidade da SFRUA trabalhar com a CACAV e outras associações e acrescentou que “este acto é o princípio da reabertura da nossa biblioteca”.
CACAV não tem espaço próprio
Edgar Cantante, da CACAV, recordou que a sua associação “existe há alguns anos sem ter um espaço próprio, desenvolvendo as suas actividades em diversas associações de Alhos Vedros”, acrescentando que, “è este o nosso espírito, promover a cultura em colaboração com as associações da freguesia”. Salientou que, “espero que estas relações se aprofundem” porque, “este trabalho vai beneficiar os sócios da colectividade e a população de Alhos Vedros”. Celeste Cantante, expressou o seu desejo que esta iniciativa contribua para a “divulgação da obra de Agostinho da Silva e para dinamizar a biblioteca da SFRUA”.
Solidariedade um pilar do associativismo
Joaquim Raminhos, Presidente da Direcção da CACAV, sublinhou a sua satisfação por estar presente “neste acto simbólico” que é “um acto importante do ponto de vista cultural”. Recordou que o “espírito de partilha” de Agostinho da Silva, de “partilha de ideias e de acção inter associações” tinha expressão no protocolo que estava a ser assinado entre as duas associações. “Este acto dignifica Alhos Vedros e o concelho da Moita” – sublinhou Joaquim Raminhos. Salientou que “Alhos Vedros está hoje no roteiro mundial do pensamento de Agostinho da Silva” e que este protocolo “sendo o início, que seja, igualmente, a continuidade de uma cultura de solidariedade e de inter – ajuda entre o associações” e “reforce um pilar do associativismo que é a solidariedade”.
O começo de Alhos Vedros cultural
Vítor Cabral, Presidente do Conselho Fiscal da SFRUA, recordou que entre a CACAV e a SFRUA sempre existiu “um salutar intercâmbio” e que, a assinatura deste protocolo, é uma demonstração que “Alhos Vedros cultural está a começar”.
In: Rostos – 10/07/2006